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ENERGIA LIMPA

Presidente da ABS aponta caminho para avanço da energia solar e parceria com agro

Marcos Rêgo ainda destaca potencial de geração de energia solar da Bahia

Por Cássio Moreira

21/05/2025 - 20:16 h | Atualizada em 21/05/2025 - 23:26
Marcos Rêgo, presidente da ABS
Marcos Rêgo, presidente da ABS -

Um dos principais geradores de energia solar do país, o estado da Bahia tem acompanhado o avanço dos debates acerca da necessidade da produção de fontes renováveis. Um dos focos do setor é a parceria com o agro, tida como estratégica e essencial. É o que destaca o presidente da Associação Baiana de Energia Solar Fotovoltaica (ABS), Marcos Rêgo, em visita à sede do Grupo A TARDE, nesta quarta-feira, 20.

Questionado sobre o desafio do setor agropecuário para conciliar desenvolvimento ambiental e manutenção de produção e lucro, Marcos citou a adoção da energia solar como uma alternativa sustentável e econômica. Ele ainda destacou o potencial de geração energética do território baiano e a margem para o crescimento do estado na área, frisando também a necessidade de maiores investimentos no desenvolvimento das redes elétricas na Bahia.

“A gente entende o setor agro como estratégico, grande consumidor de energia. Os pivôs de irrigação são consumidores gigantes de energia, as bombas que alimentam esses pivôs. O setor agro, portanto, tem um potencial de geração e economia energética muito grande, e tem terra. Para o desenvolvimento de projetos de energia solar em um estado como o nosso, a gente tem um potencial de crescimento muito maior. Precisamos que cada vez mais, tanto a concessionária quanto o governo invistam no desenvolvimento das redes elétricas da Bahia. Esse é um dos principais gargalos”, afirmou Marcos, que reforçou a necessidade de políticas públicas voltadas para a melhoria nos processos burocráticos.

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“O principal gargalo segue sendo a melhoria das redes, mas também melhorias nos processos burocráticos. Queremos que o setor se desenvolva, e entendemos que a política pública seja bem-sucedida e traga bons resultados para o setor”, pontuou.

Papel da ABS

Fundada em 2018, a Associação Baiana de Energia Solar Fotovoltaica (ABS) atua representando pequenas, médias e grandes empresas do setor no estado. Marcos Rêgo esteve na sede do Grupo A TARDE – onde foi recebido pela diretora de Conteúdos e Projetos Especiais do Grupo A TARDE, Mariana Carneiro, a diretora do Núcleo Digital, Caroline Góis, e a diretora Comercial, Marluce Barbosa –, juntamente com Gabriela Bandeira, Head da Agência Comunicando Ideias (assessoria de comunicação da ABS), e destacou o papel da ABS, que hoje conta com 92 associados.

Imagem ilustrativa da imagem Presidente da ABS aponta caminho para avanço da energia solar e parceria com agro
| Foto: Uendel Galter | AG. A TARDE

“A ABS foi fundada com a necessidade de ter uma representatividade, de ganhar um pouco mais de robustez nas demandas do setor, especialmente nas relações com a concessionária. Então, a gente tinha muitas dores, e por esse motivo se decidiu juntar esse grupo de empresas para poder levar e ter um pouco mais de escuta por parte da concessionária”, afirmou o presidente da ABS.

“Hoje, a gente mantém uma relação muito próxima com a concessionária, tentando resolver os assuntos que são da agenda do setor solar. A gente tem um pilar de garantir e promover a capacitação para as empresas do setor fotovoltaico, para que essas empresas sejam melhores tecnicamente, em termos de gestão. Temos uma atuação regulatória e jurídica de apoio aos nossos associados, trabalhamos diretamente na elaboração das regulações do setor”, completou.

Capacitação profissional

Marcos Rêgo destacou ainda os cursos ofertados pela ABS para formação de profissionais voltados para a instalação das chamadas usinas fotovoltaicas. Desde 2022, 11 turmas já foram formadas, e a ideia é expandir o projeto, hoje iniciado em Salvador, para outros municípios.

“É um processo novo, uma profissão nova. Um instalador hoje precisa ter NR10 e NR35, para garantir que está habilitado a trabalhar com eletricidade e altura com as usinas que são instaladas em tetos de edifícios. A gente hoje tem um projeto com a Prefeitura de Salvador, a gente realizou em 2024 cinco turmas de formação. Estamos renovando agora para 2025 a realização de mais quatro turmas", disse.

Ele ainda explicou: "Temos uma taxa de empregabilidade de mais de 70% nesse projeto. Isso acontece porque temos as empresas do setor junto dos treinamentos. Hoje, durante a realização do curso, as empresas associadas já estão em contato com esses alunos. Isso tem sido um programa muito bacana e exitoso. Estamos conversando e queremos levar isso para outros lugares, porque sabemos que um projeto como esse pode gerar um impacto muito grande em um estado que tem potencial de geração de energia solar, como é a Bahia”.

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