BRASIL
Após pouso em Salvador, avião da Voe ficou 3 meses em manutenção 604b53
Apuração identificou que a aeronave prefixo PS-VPB vinha enfrentando uma série de paradas para manutenção 6c552s
Por Da Redação

Logo após um relatório identificar ‘dano estrutural’, no avião que caiu em Vinhedo (SP), a aeronave ou por manutenção para consertar problemas com ar-condicionado, falha no sistema hidráulico e contato anormal com a pista, os quais ou o avião turboélice modelo ATR-72-500 da Voe.
Um cruzamento de dados obtidos nos sites de órgãos oficiais e com outras fontes pelo Fantástico identificou que a aeronave prefixo PS-VPB vinha enfrentando uma série de paradas para manutenção. No dia 11 de março deste ano, depois de o ATR viajar de Recife para Salvador, um relatório oficial descreveu problemas no sistema hidráulico durante o voo.
A aeronave teve um "contato anormal" com a pista na hora do pouso em Salvador e isso causou, segundo a apuração, um choque da cauda do avião com a pista e um "dano estrutural" na aeronave, segundo foi relatado no sistema de manutenção da empresa.
“O problema hidráulico em qualquer aeronave, seja um ATR, seja um boeing, seja um Airbus, ele é altamente significativo. Teve dano estrutural. Que tipo de correção foi efetuada pelo grupo Voe na sua manutenção, para disponibilizar a aeronave a voo?”, questiona o comandante Ruy Guardiola, pioneiro no uso de ATR no Brasil.
Leia mais 1q1b5c
>> Acidente aéreo de Vinhedos é o 5ª mais fatal do Brasil; veja lista
>> Voe: avião que caiu sofreu dano estrutural após pouso em Salvador
>> Áudios mostram desespero de moradores após queda de avião em SP
Após o registro, a aeronave ficou estacionada na capital baiana por 17 dias, até 28 de março, quando voou para ar por consertos na oficina da Voe, em Ribeirão Preto (SP).
O avião só voltou a voar comercialmente no dia 9 de julho, mais de três meses depois. A primeira rota foi de Ribeirão Preto para Guarulhos e, segundo o Fantástico apurou, houve uma despressurização em voo no mesmo dia e o ATR retornou, sem ageiros, para Ribeirão Preto, onde ficou parado mais quatro dias para reparos.
No dia 13 de julho, finalmente a aeronave retomou as atividades, até cair na sexta ada. “Pode ser um fator contribuinte? Pode. Porque não é possível uma aeronave que tem um dano estrutural ser liberada para voo. Isso a investigação agora vai verificar. Tem que verificar”, diz Guardiola.
Compartilhe essa notícia com seus amigos 634z3g
Siga nossas redes