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Filme de abertura do Festival de Brasília desvela a prática do sonho 3v163u

Antes da exibição do filme de abertura, a cerimônia homenageou importantes nomes da cena artística 1f2y5e

Por Rafael Carvalho | Especial para A Tarde*

01/12/2024 - 21:13 h
A atriz Zezé Motta, umas das homenageadas desta edição
A atriz Zezé Motta, umas das homenageadas desta edição -

Na noite deste sábado, 30, teve início na capital federal a 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, um dos mais importantes e o mais antigo evento do setor no Brasil. Antes da exibição do filme de abertura, a cerimônia homenageou importantes nomes da cena artística, como a atriz e cantora Mallú Moraes e a produtora e diretora Delvair Montagner.

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Mas as grandes homenagens da noite foram para dois pesos-pesados do cinema e do audiovisual, emocionando o público presente. Zezé Motta subiu ao palco do Cine Brasília para receber o Troféu Candango pelo conjunto da obra.

“Há 47 anos eu estava aqui recebendo o Candango e lá vai mais um para a minha prateleira”, lembrou Zezé, a respeito do prêmio de atuação recebido pela sua interpretação icônica em “Xica da Silva”, de Cacá Diegues.

“Eu sou muito grata ao cinema brasileiro, ao público que prestigia, a todos os diretores, produtores e elenco que trabalharam comigo e me ajudaram nessa conquista”, continuou a atriz.

Outra homenagem tocante foi dada postumamente ao cineasta Vladimir Carvalho, falecido no último mês de outubro aos 89 anos. Nascido na Paraíba, ele se mudou para Brasília ainda nos anos 1960, quando veio ser professor na UnB.

A sala principal de exibições do Cine Brasília a a receber o nome do cineasta que dirigiu obras fundamentais para o documentário brasileiro, a exemplo de O País de São Saruê (1971) e Conterrâneos Velhos de Guerra (1991).

O lugar do sonho

Para iniciar os trabalhos do festival, foi exibido o longa documental “Criaturas da Mente”, de Marcelo Gomes. O cineasta pernambucano está em cartaz nos cinema com a ficção “Retrato de um Certo Oriente”, baseado na obra de Milton Hatoum, mas o filme exibido no Cine Brasília ontem é bastante distinto.

Parte de inquietações pessoais do próprio diretor, narrador do filme, diante dos abalos advindos com a pandemia a partir de 2020 e de um fato curioso: Marcelo não conseguia mais sonhar quando dormia. Ele começa a investigar isso e entra em contato com o trabalho do neurocirurgião brasileiro Sidarta Ribeiro.

“Criaturas da Mente” se dá a partir do encontro com Sidarta e a a desvelar os mistérios do sonho e do inconsciente humano de modo, inicialmente, cientificista, ainda que partindo das questões pessoais do diretor. Mas a perspectiva plural e compreensiva de Sidarta dá o tom de um documentário que extrapola a explicação racional.

Apesar dos grafismos que invadem as cenas e a fluidez narrativa do documentário, em boa parte ele se constitui de um rede de informações e ideias sobre o significado, as potências e os mistérios do ato de sonhar. Mas aos poucos a linha de raciocínio de Sidarta a a buscar correlações e chaves de entendimento nas religiões de matriz afro-brasileira e no pensamento dos povos originários.

Há importantes contribuições da ialorixá Mãe Beth de Oxum e do líder indígena Ailton Krenak, o que ajuda a ampliar uma cosmovisão que não é mais sobre o sonho em si, mas sobre o próprio indivíduo enquanto ser que pensa, sente e sonha num mundo cada vez mais racional e menos disposto a enveredar pelos meandros do inconsciente.

*O jornalista viajou para Brasília a convite da organização do evento.

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