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MANIFESTAÇÃO

Protesto de Oruam por MC Poze sai do controle e causa choque; veja

Poze foi preso nessa quinta-feira, 29

Por Edvaldo Sales

30/05/2025 - 12:58 h | Atualizada em 30/05/2025 - 13:14
Oruam e MC Poze
Oruam e MC Poze -

O cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam, filho de Marcinho da VP, considerado um dos líderes do Comando Vermelho (CV), convocou centenas de pessoas para uma motociata em protesto contra a prisão do amigo Marlon Brandon Coelho Couto Silva, o MC Poze do Rodo.

Poze foi preso na manhã dessa quinta-feira, 29, por investigadores da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ). O artista foi detido em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, Poze é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho (CV).

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Depois que Poze foi preso, Oruam revelou uma conversa que ele teve com a mãe, a empreendedora Márcia Gama. Nos textos, ela pedia para o filho não “dar brecha” porque, segundo ela, a polícia também deseja prendê-lo. Apesar do conselho materno, o rapper tem feito o contrário. No início da tarde de ontem, ele divulgou que fará “o maior rolê de moto da história do Rio de Janeiro pela liberdade do MC”. Oruam seguiu: “Para mostrar que o povo tem voz”.

Imagens divulgadas nas redes sociais, mostram uma avenida completamente interditada por motociclistas, barricadas e até mesmo fogo e fogos de artifício.

Veja:

Prisão de MC Poze

Na manhã dessa quinta-feira, 29, policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) prenderam o cantor de funk MC Poze do Rodo. O artista foi preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Segundo a polícia, Poze é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.

A investigação aponta que o cantor realiza shows exclusivamente em áreas dominadas pelo CV, com a presença ostensiva de traficantes armados com armas de grosso calibre, como fuzis, garantindo a “segurança” do artista e do evento.

Além disso, a investigação afirma que o repertório das músicas entoadas por ele faz clara apologia ao tráfico de drogas, ao uso ilegal de armas de fogo e incita confrontos armados entre facções rivais, o que frequentemente resulta em vítimas inocentes.

A Polícia Civil disse que “esses eventos são estrategicamente utilizados pela facção para aumentar seus lucros com a venda de entorpecentes, revertendo os recursos para a aquisição de mais drogas, armas de fogo e outros equipamentos necessários à prática de crimes”.

Um mandado de prisão temporária foi expedido pela Justiça, após a polícia apontar que os shows são financiados pelo Comando Vermelho, contribuindo para o fortalecimento financeiro da facção por meio do aumento do consumo de drogas nas comunidades onde os eventos são realizados.

Um desses eventos foi realizado no dia 19 de maio deste ano, na comunidade da Cidade de Deus, com a presença de diversos traficantes armados. O show, onde o cantor teria cantado músicas enaltecendo a facção criminosa, ocorreu poucas horas antes da morte do policial civil José Antônio Lourenço, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), em uma operação policial na comunidade.

Ainda conforme a Polícia Civil, as letras de Poze extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas”.

Vínculo com o Comando Vermelho

O cantor Marlon Brendon Coelho Couto Silva, o MC Poze do Rodo, confessou que tem vínculo com o Comando Vermelho. Segundo a coluna Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, a informação foi prestada pelo próprio funkeiro a agentes penitenciários durante o procedimento de triagem, logo após a prisão.

Um prontuário de ingresso no sistema prisional do Rio de Janeiro confirma a declaração do artista. O documento oficial, preenchido no momento da entrada do artista na Penitenciária Dr. Serrano Neves (Bangu 3A), traz o campo “ideologia declarada” marcado com um “X” na opção “CV”, sigla do grupo criminoso que domina a maior parte das favelas do Rio.

Além disso, a ficha de custódia também registra que o motivo da prisão foi temporária, com prazo inicial de 90 dias, e aponta que Poze possui ensino médio incompleto.

Vale lembrar que a Bangu 3A é reconhecida nos bastidores do sistema como uma unidade de controle do Comando Vermelho, fato que confirma a adequação da alocação ao protocolo estabelecido pela Secretaria de istração Penitenciária (Seap), a qual disse que a prática de questionar presos recém-detidos sobre eventuais vínculos com facções é comum e visa evitar confrontos entre grupos rivais no interior das unidades.

Funkeiro é investigado por tortura e cárcere privado

Novos desdobramentos da prisão do cantor Marlon Brendon Coelho Couto Silva, o MC Poze do Rodo, estão vindo à tona. A nova informação que foi revelada dá conta que o funkeiro é investigado por tortura e cárcere privado.

O caso é conduzido pela 42ª Delegacia de Polícia (Recreio dos Bandeirantes), no Rio de Janeiro, onde tramita um inquérito em sigilo. Segundo a coluna a Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, a apuração teve início após um homem alegar ter sido espancado por Poze e um grupo de amigos dentro da residência do artista, em um condomínio da Zona Oeste da cidade.

O registro de ocorrência aponta que o episódio teria ocorrido após o cantor acusar o homem de furtar um bracelete de sua casa. O denunciante afirmou ter sido mantido no local contra a própria vontade e submetido a agressões físicas.

A Polícia Civil chegou a pedir a prisão de MC Poze, mas o pedido foi negado pela Justiça. Durante o interrogatório, o artista optou por permanecer em silêncio.

Quem é MC Poze do Rodo?

Dono de hits como ‘Essência de Cria’, ‘Vida Louca’ e ‘A Cara do Crime’, o MC Poze do Rodo ficou bastante famoso no cenário do funk carioca nos últimos anos. O artista é conhecido por ostentar um estilo de vida exuberante.

Poze nasceu no Rio do Janeiro e chegou a se envolver com o tráfico na favela do Rodo, quando ainda era adolescente. Ele costuma afirmar que o nascimento de uma das filhas foi uma das motivações para “deixar o crime”.

Em entrevista ao Profissão Repórter, ele chegou a falar sobre o ado no crime. "Já troquei tiro, fui baleado e preso também. E eu pensei: vou querer ficar nessa vida aqui ou viver uma vida tranquila? Então, eu foquei em viver uma vida tranquila, batalhei e hoje em dia eu o isso para a molecada: o crime não leva a lugar nenhum", disse.

O artista começou cantando funk e depois ou a misturar o estilo carioca com o trap, subgênero do rap. Essa mistura, o chamado "trap de cria", com batidas graves e linguagem dos jovens cariocas, é muito popular hoje no Brasil, especialmente no Rio, como provam os shows lotados que ele e outros artistas do estilo fizeram no Rock in Rio 2022 e 2024.

Conhecido por ostentar um estilo de vida exuberante, o artista e empresário de 26 anos tem ao menos 15 milhões de seguidores nas redes sociais.

Nas músicas dele, MC Poze costuma questionar a violência sofrida por jovens de favelas do Rio de Janeiro.

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