LUTO
Tati Machado fala pela primeira vez sobre perda do filho: "ferida"
A jornalista desabafou sobre a morte repentina do filho único
Por Franciely Gomes

Tati Machado usou suas redes sociais para se manifestar sobre a morte de seu filho Rael, que faleceu ainda na barriga, pouco antes do nascimento. A jornalista publicou uma foto em seu perfil do Instagram, nesta segunda-feira, 2, e fez um desabafo sobre o ocorrido.
Sincera, a jornalista afirmou que ainda sente muita dor ao pensar no garotinho, que foi fruto do relacionamento dela com Bruno Monteiro. O garotinho estava com 33 semana quando veio a óbito, após a famosa notar a ausencia de movimentos dele na barriga.
“Levo no coração uma ferida acesa, daquelas inexplicáveis mesmo. Com ela trago perguntas, muitas por sinal. E de resposta: o silêncio. O mistério da vida. E eu, que sempre estive no controle, me perco, me descontrolo. E agora a única certeza que tenho é que jamais serei a mesma. Tudo dói, tudo! Dói pra respirar e dói pra viver. Eu acordo e tudo de novo. Isso quando durmo”, iniciou ela.
“Eu nunca tinha experimentado uma felicidade tão grande e olha que eu sou daquelas que todo mundo fala: 'Essa daí é feliz'. Mas acreditem, eu nunca tinha sido tão feliz na vida. Eu tava pronta! Só que ao invés da plenitude fui afrontada com a maior tristeza que também já senti, daquelas que vem do fundo da alma”, completou.
“Por ora me restaram os planos, os sonhos, as expectativas somadas numa vida inteira. Quem me acompanha sabe que Rael já existia antes de nascer. É doído demais pensar que nosso primeiro encontro foi também a nossa despedida”, declarou.
Especialista explica morte de bebê
Em entrevista ao portal A TARDE, o obstetra Caio Lessa, da Clínica AMO, explicou que o óbito fetal ou natimorto - quando o bebê morre ainda no útero ou nasce sem vida - é mais comum do que se imagina, afetando cerca de seis a cada mil nascimentos. Fatores como idade materna avançada, obesidade, diabetes, hipertensão, tabagismo e histórico de perda gestacional aumentam o risco.
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Segundo ele, entre as causas identificáveis, a mais recorrente é a restrição de crescimento intrauterino (RCIU), que impede o desenvolvimento adequado do bebê, geralmente por disfunções placentárias. Casos agudos, como o descolamento prematuro da placenta ou acidentes com o cordão umbilical, também podem ser fatais.
“Em mais de 40% dos óbitos fetais, mesmo com todos os recursos, a causa não é identificada. Fetos saudáveis alternam momentos de sono e vigília, e não se movimentar por mais de 4 a 6 horas é atípico. Nesses casos, a paciente deve procurar atendimento imediatamente”, disse ele.
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