BAHIA
TCM apura irregularidades na transmissão de cargos municipais 1h5py
Tribunal determinou investigação após denúncias de falta de transparência 6n6b1g
Por Redação

O presidente do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM), conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, determinou aos auditores responsáveis pelas Inspetorias Regionais de Controle Externo do órgão, que apurem todas as informações relacionadas a irregularidades no processo de transmissão de cargo nas prefeituras e instaurem – de imediato – processos istrativos para punir os responsáveis, nos casos mais graves. O governador Jerônimo Rodrigues chegou a ir a público cobrar transparência dos ex-gestores que estão "apagando informações do sistema".
A determinação do TCM foi tomada em razão de notícias divulgadas sobre dilapidação em instalações públicas e sonegação de dados essenciais à istração – que têm causado prejuízos à prestação de serviços rotineiros à população pelas gestões que tomaram posse em 1º de janeiro.
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O conselheiro advertiu que os ex-prefeitos e ex-presidentes de câmaras de vereadores que não cumpriram os termos da Resolução nº1311/2012 do TCM – que estabelece os deveres para a transmissão dos cargos municipais de direção – poderão ser punidos com multas, parecer pela rejeição de contas anuais e também denunciados ao Ministério Público Estadual, em caso de crime de improbidade istrativa e responder a processo judicial.
Observou ainda que, em anos anteriores, diversos gestores foram exemplarmente punidos, obrigados a pagar multas e, em consequência, começaram a enfrentar dificuldades para dar seguimento às suas carreiras políticas.
Francisco Netto lembrou também que a derrota em eleições, a alternância de poder, faz parte da democracia, e é dever de todo homem público cumprir as normas legais e da boa istração para evitar quaisquer prejuízos à população quando da rotineira transmissão de cargo para os novos dirigentes eleitos nas urnas.
Ele destacou que, ao longo dos últimos seis meses do ano ado, junto com a União dos Municípios da Bahia (UPB), o TCM realizou inúmeros eventos para orientar os prefeitos em exercício, sobre as providências, exigências legais e os cuidados a serem tomados no processo de encerramento e transmissão de mandato.
Até mesmo uma cartilha, com todo o o a o do processo, detalhando as providências istrativas, legais e financeiras, assim como as informações e dados a serem obrigatoriamente disponibilizadas aos gestores eleitos – para planejamento da nova istração –, foi distribuída aos interessados, tanto pelo TCM quanto pela UPB.
A iniciativa tinha como objetivo evitar a descontinuidade da prestação de serviço à população, ou prejuízo aos cofres municipais.
O conselheiro Francisco Netto afirmou que o TCM cumprirá – como sempre fez – com o dever de fiscalizar e, eventualmente, punir os gestores municipais que não cumpriram com o dever.
“Bem instruídos todos eles foram sobre as regras democráticas e da istração pública a serem cumpridas após as eleições. Por isso nossa orientação é que os inspetores regionais estejam atentos e apurem todas as informações sobre desmandos e irregularidades no processo de transmissão de cargos. E, se necessário, abram processos istrativos, como Tomada de Contas Especial para apurar danos ao erário”, disse.
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