POLÍTICA
STF abre inquérito contra Janones por suposta rachadinha 174n1f
O pedido de abertura do inquérito foi feito pela PGR 235v4l
Por Da Redação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, autorizou a abertura de inquérito contra o deputado federal André Janones por suposta prática de 'rachadinha'. No despacho, Fux destacou que a instauração de inquérito é um ato formal para que a investigação proposta pela PGR possa tramitar regularmente e não significa formação de juízo quanto à procedência ou improcedência dos indícios de autoria ou materialidade pelo parlamentar.
"Como se sabe, a investigação criminal consiste na reconstrução histórica de fatos que, em tese, consubstanciam ilícitos penais. Ressalto que a instauração de inquérito não veicula a formulação de juízo quanto à procedência ou improcedência dos indícios de autoria ou materialidade", observou Fux, registrando que a abertura do inquérito é apenas o primeiro o da investigação.
O pedido da PGR se baseou em um áudio, divulgado na semana ada, em que Janones teria proposto que servidores lotados em seu gabinete reassem parte dos salários para custear despesas de campanha.
Diligências
O relator também autorizou as diligências pedidas pela PGR, a serem realizadas pela Polícia Federal no prazo de 60 dias. A PF está autorizada a colher os depoimentos de Janones e de seus assessores e ex-assessores para que também apresentem todos os elementos de que disponham sobre os fatos.
"Verifica-se que os pedidos de diligências formulados pelo Ministério Público Federal se encontram fundamentados nos indícios de suposta prática criminosa revelados até o momento. Nesse contexto, a suspeita de prática criminosa envolvendo detentor de prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal demanda esclarecimentos quanto à eventual tipicidade, materialidade e autoria dos fatos imputados", disse o ministro na decisão.
Reação do deputado
Após a abertura do inquérito, Janones escreveu em uma rede social que está feliz com a rapidez com que o caso está sendo tratado. "Fico feliz com a celeridade com que tudo tem sido tratado e muito certo de que verdade sempre prevalecerá", pontuou. Em outro trecho da publicação, o deputado citou que será ouvido em 60 dias. "No prazo de 60 dias, a PGR vai me ouvir e ouvir assessores, ex-assessores. Assim, restará comprovado cabalmente que nunca houve qualquer crime cometido em meu gabinete".
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